domingo, 4 de outubro de 2009

Preconceito "intelectual"

Uma das coisas que mais me revoltam é a quantidade de universitários e bacharéis/licenciados/pedagogos idiotas que existem na face terra.
Vamos aos fatos:

1- A maioria dos retardados que graduam-se nas universidades é justamente por não ter nada melhor para se fazer, e parece que suicídio infelizmente não foi opção.

2- 99% defendem seus argumentos calcados em:
a) Meu diploma de graduação.
b) Meu diploma de mestrado.
c) Meu rico conhecimento erudito

O dia que inteligência for sinônimo de erudição/conhecimento enfio um taco de beisebol no meu rabo e viro trapezista.

3- O "professor" e o "universitário" em geral são medíocres. Tanto que ostentam aquele ar de superioridade sou-foda-wannabe. E geralmente não passam de uns boçais carentes de afeto/dinheiro/inteligência(Nota: dinheiro para coisas fúteis, alias...MAIS). Dotados de uma frívola inveja cancerosa acham que são os detentores do conhecimento arcano. O mago-professor ou o artifície-universitário.
Geralmente esse tipo é identificado pelas humilhações aos alunos, pessoas em geral. E pasmem, só bancam de esperto com pessoas simples ou humildes. Fato que presencio todos os dias. Ora em blogs, ora na vida real e etecetera.

4- Tem coisas mais importantes no mundo que ser o mais inteligente/descolado/fodão. Quer ver? Dá uma olhada na tua rua, no teu bairro, na tua cidade e na merda de país que moramos. Onde ter um diploma universitário é uma mera desculpa para punhetear a vida dos outros pagando de fodão, quanda na grande maioria são uns merdas puxa-sacos que lambem até o cu dos seus queridos orientadores para conseguir um mestrado, doutorado. Ah e não porque são inteligentes e sim uma escória de imbecis que vivem circundados de outros acéfalos que decoraram um ou outro livrinho ae, pagando de Sartre, Benjamim, Aristoteles, ou qualquer outro pensador por aí. Vejam por si mesmos, não passam de uns cagões covardes que seu único prazer é ler ulisses para gritar pros amiguinhos (ninguém lê ulisses e fica quieto, ou geralmente é o Aleph, facinho de identificar um cult-universitário-wannabe).

Pois bem, nessas andanças por aí presenciei um dos fatos mais medonhos que já tive o desprivilégio de participar. Re-constituindo. (e sem nomes).

_Rafa, eu não tenho o hábito de ler. Podes me indicar uma boa leitura pro fim de semana?
_Olha, claro que sim. O ultimo livro que li, foi o monstros invisíveis. Tem uma linguagem fácil e é bem divertido, devido sua linguagem quase cinematográfica.

Eis que um pseudo-estudante de filosofia intervém. (No meu ver uma raça que não precisava existir são estudantes de filosofia, sorry Renato.)

_Ah, ela nunca leu. Tu tens que ler esse aqui (mostra um best-seller).
Vira as costas e ainda completa.
_Esse livro aí, tem uma linguagem complexa.

Nesse momento o sangue verve, a raiva e a visão tornam-se aquilo: vermelho em uníssono.
_Peraí! Tu ja leu algum destes livros?
_Não.
_Então faça o favor de tomar no olho do teu cu, não fala do que não sabe.



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Acordar durante a madrugada dá nisso.

Termino o post com uma frase do J.P.

"O homem é uma paixão inútil" - Sartre.

2 comentários:

Fernanda Rodrigues Barros disse...

Que náusea existencial sinto quando percebo que a leitura não é privilégio, mas que poucos são aqueles que realmente se decidem se privilegiar dela! Paradoxal, não?

O mais irônico é que sempre que nos pedem alguma indicação, logo, aparece um outro para opnar leituras que ele considera imensamente melhores (geralmente shits) ou a própria pessoa demonstra que jamais lerá a indicação (por muitos motivos inválidos) que foi apenas proferida porque o tal leitor foi questionado primeiramente.

Rafael disse...

Partindo pro contexto geral é bem isso, naúsea existencial...Mas o fato é que quando um dialogo vira um "trialogo" sempre dá merda.
Intrometidos e entrosados deveriam morrer empalados com as suas línguas asperas de tanto falarem merda.