Por trás da cortina lilás
Espreito com olhos mortos
Escondo meus traços tortos
Fujo em paz com sorriso mordaz
Ah, se pudesse eu ser
não há como descrever!
Esse teu tormento doído
que consome meu peito
E agora sinto-me banido
Revirando-me em meu leito.
OLhar de lâmina afiada
Destruindo o rabisco senil
Se aquilo fosse uma risada
Talvez não fosse doentio
Ah, se pudesse desenhar
Esse jogo poderia ganhar.
O quadrado com folha em branco
A chuva parece fugir
E em meu último sofrido pranto
Pareço finalmente sorrir.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
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